Comecei a ler tudo o que tinha escrito até hoje e reflecti sobre o que fiz da minha vida até agora. Sinceramente, não sei por onde é que iria começar, não sei mesmo o que fiz da minha vida ao certo, se a melhorei e piorei foi por erro ou vontade de errar, mas sendo o que fosse, me fez crescer e [de] crescer para quem sou neste mesmo dia.
Vou começar pela idade de “ouro”, aqueles anos que todos nós esquecemos passados uns aninhos. Lembro-me de todas as risadas que dei, de todas as quedas e feridas e de todos os momentos bons. Se me lembro dos momentos maus? Bem, foram momentos que me fizeram ver o mundo da maneira que ele é, da maneira que magoa e corrói um pequeno ser com apenas 2 ou 6 anos de idade. Mesmo com momentos maus (todos os tivemos, qual de nós não se magoou com um arranhão ou uma ferida no joelho de alguma queda?), fui uma criança bastante viva e alegre, fui genuinamente feliz com todos os meus pequenos avessos.
Passando esses anos um pouco à frente (mesmo que não tenho assim 50 ou 70 anos e esteja a recordar anos e anos de vida, gostava de falar de pequenos pedaços da minha vida até ao momento de escrever este pequeno “desabafo” convosco que têm a paciência de vir aqui e ler seja o que for), cresci um pouco tanto de mentalidade como de altura e fui perdendo um pouco o rumo, achando os maus caminhos que todos os país tentam evitar mesmo sabendo que lá caímos, fui inclusive começando a fumar aos meus 14 anos (sendo isso para falar mais abaixo). Mas bem, algo me tinha mudado, algo me fez gostar de um pouco de... Chamemos-lhe adrenalina por agora. Fui começando a faltar por vezes, começando a andar com pessoas menos aconcelháveis e mesmo assim diziam-me ser inteligente e bastante dotada (mesmo assim, não mudando muito a atitude).
Namorei, passei também por aquelas desilusões que todas as adolescentes e todos os adolescentes até os seus... 20 anos (não sei ao certo, depende da personalidade da pessoa) passam, chorei e ri como todos os humanos e fui achando as minhas paixões para além do namorado ou do amigo que é comum.
Também entrei em situações más, possivelmente piores que algumas pessoas possam imaginar, não querendo relembrar sequer o motivo idiota e ridículo que me levou a fazer o que fiz... Enfim, essas memórias são águas mais que passadas pelo moinho e não serão recurdadas, apenas breves traços de paga por o que fiz me relembram da loucura cometida.
Enfim, hoje com 15 anos de idade posso dizer que passei pelos meus problemas como todos nós devemos de ter passado (sendo uns mais graves que os outros) e devemos tentar esquecer. Perdi pessoas importantes em 15 curtos anos, pessoas que estarão sempre na memória e no coração como um grande amigo e uma grande familiar; conheci pessoas novas e deixei pessoas antigas ir embora (mantendo sempre os verdadeiros AMIGOS comigo); aprendi várias lições de vida e ganhei uma nova “casa” que muitos poderão não gostar.
Neste momento, como base da minha vida tenho a minha família a quem devo tudo e à qual agradeço todas as pancadas que me fizeram dar, mesmo estando sempre do meu lado. Tenho a agradecer especialmente à minha prima Paula e à minha MÃE por estarem sempre do meu lado e por me fazerem ver que tudo vale a pena, mesmo que no fim custe e faça doer um pouco. Tenho a agradecer a todos os meus canitos, aos meus 40 cães e às voluntárias da Amigo Fiel por me fazerem ver o humanismo que falta no mundo. Tenho a agradecer também a todos os meus amigos, a todos os que estiveram do meu lado e a todos os que me amaram e odearam durante estes anos...
A todos vós, obrigado por me fazerem ser quem sou após 15 anos de vida. Por mais curta que seja, foram anos que nunca esquecerei.
A todos vós, obrigado por me fazerem ser quem sou após 15 anos de vida. Por mais curta que seja, foram anos que nunca esquecerei.
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